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O Estado da Internet 2020 Autores: Maio de 2020 |
Parece um regresso às origens. A Internet começou como clube restrito de militares e investigadores, passou a serviço público caro e lento, a necessitar de constantes desenvolvimentos físicos e manutenção onerosa. Assegurada esta componente técnica, muito do que ali circula é de empresas com cientistas de dados a exercerem um apertado controlo sobre os cidadãos, escudadas num secretismo quase militar.
Os dados são transmitidos, processados e direccionados para moldar o estado de espírito e melhorar o (conhecimento potencial do) ser humano. Os abusados dados pessoais vivem em plataformas que fomentam “primaveras” de liberdade mas são constantemente roubados e vendidos no mercado negro, limitam a liberdade de expressão e a partilha livre de conteúdos e ideias. (…)
Índice
Introdução: dos conteúdos às condutas – Pedro Fonseca
SECÇÃO I Para onde vai a vigilância online?
01 “Gangsters digitais”: são o Facebook e a Google um desafio para a democracia? | Clara Alves Rodrigues
02 O problema com a privacidade | Anna Dorothea Ker
03 Como é que o Facebook sabe tanto sobre mim? | Anna Dorothea Ker
04 Privacidade ou vigilância por design: questões fundamentais num mundo ligado através da IoT | Alexander Hanff
SECÇÃO II Para o bem ou para o mal
05 Os dados não dormem
06 Para entender o ser humano, programa leu 700 mil textos | Darren Thackeray
07 SLAPPs: Processo Judicial Estratégico contra a Participação Pública | European Centre for Press and Media Freedom & OBC Transeuropa
SECÇÃO III Como se chegou aqui?
08 A Internet desde 1858 a 2020
09 Mergulho em alto mar | Geoff Huston
10 A governação da Internet e o posicionamento de Portugal | Manuel da Costa Cabral
11 Onde descansam os dados
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