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O Estado da Internet 2021 Autores: Pedro Fonseca (edição) Março de 2021 |
Das conferências obscuras em salões de hotéis na década de 1970 aos problemas actuais, a Internet está a re-inventar-se para ser omnipresente.
As questões que daí resultam passam pela infra-estrutura para ligar os milhões de pessoas ainda sem acesso online (as carteiras digitais e as redes móveis podem ser um trunfo) às novas soluções para uma gestão segura dos dados pessoais e da privacidade.
Na tentativa de reganhar a governança, face à sua escandalosa ausência, deve-se desfinanciar as empresas e apostar nos fundos comunitários? E perante a enorme desinformação com impactos individuais e sociais, deve a moderação de conteúdos nas plataformas ser entregue a bibliotecários?
Antes de decretar a morte do online, e mostrar como pode servir de serviço fúnebre, um olhar para o panorama mediático norte-americano ajuda a contextualizar os referidos problemas de crescimento.
Em síntese, estas são algumas das marcas do estado da Internet em 2021.
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página 49, onde está «Presses de SciencesPo, 2019» deve estar antes «Presses de SciencesPo, 2020».
Tens razão. Alteração será feita numa segunda versão. Obrigado
Muito pertinente a publicação desta coletanea de ensaios. Ainda só li o teu texto que abre o apetite para diversos contributos, um deles, o de Hubert Guillaud, a propósito da falácia da “tecnologia digital mais justa, mais fraterna, mais responsável, mais equitativa, mais ética, mais inclusiva, mais democrática, mais frugal… nunca deixaram de se repetir à medida que nos afastamos dela a cada dia.” prometendo sempre que é para amanhã, tal como a música do António Variações. Fiquei com pena que nenhum dos ensaios falasse das crescentes fraudes online, apropriação de meios de pagamento e débitos em cartões não autorizados, a par da crescente falta de segurança de acesso bancário online (internet e apps). Por exemplo, no meu caso, tive que encerrar todas as minhas contas online devido à invasão e apropriação por terceiros dos meus instrumentos de acesso digital e, como podes depreender, obrigando-me a afastar deliberadamente de tudo quanto são transações digitais. Ou seja, não partilho da opinião do Doug Antin e, no estado atual de insegurança digital em que nos encontramos, as carteiras digitais abrem riscos acrescidos num meio em que os ladrões não têm cara, nem forma e atuam tão rápido que quando nos apercebemos… já era! Obrigada por continuares a trazer estes pedaços de bom jornalismo que nos estimulam e fazem pensar.
Parabéns!
Creio que a moderação de conteúdos deveria ser da responsabilidade de gestores de comunicação/marketing.