A Comissão Europeia publicou na semana passada os relatórios relativos a Dezembro de 2020 sobre as acções das plataformas sociais signatárias do Código de Prática sobre a Desinformação no âmbito da monitorização e comunicação relativamente às vacinas contra o Covid-19.

O Facebook relançou um “pop-up” no News Feed para levar os utilizadores a informação factual no Information Center sobre o Covid-19. Este foi acedido por 15 milhões de pessoas na UE e mostra mensagens contrárias à desinformação identificada pela Organização Mundial da Saúde.

A Google está a alargar recursos no seu motor de busca para apresentar “uma lista de vacinas autorizadas nas localizações dos utilizadores em resposta a consultas por informações sobre as vacinas Covid-19 que está actualmente disponível em 17 países da UE”. No YouTube, desde Outubro, removeu mais de 700 mil vídeos com informações perigosas ou enganadoras sobre a pandemia.

A Microsoft bloqueou mais de 323 submissões publicitárias na UE relacionadas com o Covid-19 ou desinformação sobre vacinas.

O TikTok declarou que, a partir de 21 de Dezembro, acrescenta a referência “Saiba mais sobre as vacinas COVID-19” nos vídeos com palavras ou “hashtags” relacionadas com as vacinas.

O Twitter afirmou ter alargado a sua “política de informações enganosas” sobre o coronavírus às mensagens enganadoras sobre as vacinas, para que estas sejam removidos. No início desta ano, passou a rotular “tweets” que especulem com “rumores não comprovados, alegações contestadas, bem como informações incompletas ou fora do contexto sobre vacinas”.