A pandemia do Covid-19 foi acompanhada por uma onda de informações não fiáveis ​​sobre o vírus. Assim, como sabemos em quem e no que acreditar?

“Infodemiologia” – estudar o dilúvio de informações sobre a pandemia e como geri-la – é algo em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deseja que todos nos tornemos bastante conhecedores. E planeou algumas recomendações simples para ajudar a decidir no que podemos e no que não podemos confiar.

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Quer se trate de desinformação no sentido de informação falsa que não foi criada com a intenção de magoar os outros ou de informação falsa criada com a intenção de lucrar ou causar danos, a OMS diz que se espalha como um vírus, passando de pessoa para pessoa.

Desde o início da pandemia, houve um aumento de informações falsas, explorando os medos e as ansiedades das pessoas em relação ao Covid-19, de acordo com uma análise da PwC. Isso varia de falsas curas a teorias da conspiração sobre o vírus.

Para ajudar a deter a “infodemia”, a OMS sugere a aplicação destes testes para qualquer informação que se ouça ou leia sobre o Covid-19.
1. Avalie a fonte
Quem passou a informação e de onde a obteve? Verifique sempre as suas fontes; não acredite na palavra delas, mesmo que sejam de familiares ou de amigos. Verifique há quanto tempo os perfis de media social estão activos, o seu número de seguidores e os seus textos (“posts”) mais recentes. No caso dos sites, procure informações do histórico e detalhes de contacto legítimos. Outros sinais de que uma fonte online não é fiável incluem erros de ortografia, muitas letras maiúsculas e pontos de exclamação.

2. Vá para lá das manchetes
Não se deixe influenciar apenas pelas manchetes – leia a história inteira e use fontes de media não social, como jornais, podcasts e sites de notícias para verificar a veracidade de uma manchete. “Diversificar as suas fontes permite que tenha uma imagem melhor do que é confiável”, diz a OMS.

3. Identifique o autor
Pesquise online o nome do autor para ver se +e real ou confiável. Se afirma ser um profissional, verifique o seu perfil no LinkedIn. Se disser que é um académico, procure no site da instituição a que ele diz pertencer.

4. Verifique a data
A OMS considera que deve sempre fazer estas perguntas ao deparar-se com informações: Esta é uma história recente? Está actualizada e é relevante para os eventos actuais? Tem um título, imagem ou estatística que foi usada fora de contexto?

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5. Examine as evidências de apoio
Histórias fiáveis ​​fornecem os seus factos, incluindo citações de especialistas ou ligações para estatísticas ou estudos. Verifique se os especialistas são fiáveis ​​pesquisando-os online e siga as hiperligações para verificar se eles realmente sustentam a história.

6. Verifique os seus enviesamentos
Os nossos preconceitos pessoais moldam a forma como vemos o mundo. Pergunte-se porque foi atraído para uma determinada manchete ou história. Como reagiu a essa história e porquê?

7. Recorra aos verificadores de factos
Existem mais de 300 organizações de verificação de factos em 84 países, de acordo com a Duke University, muitas das quais são membros da International Fact-Checking Network. Meios de comunicação globais que usam verificadores de factos incluem a Associated Press e a Reuters, por exemplo.

* Texto de Douglas Broom publicado no World Economic Forum. Reproduzido sob licença Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International. Foto: Nik Anderson (CC BY 2.0)