O microsatélite experimental português PoSAT-1 foi lançado a 26 de Setembro de 1993 – um ano após a sua apresentação pública e o desenvolvimento na universidade inglesa de Surrey.

O equipamento foi concebido para “receber e retransmitir imagens, para determinar a sua posição com a ajuda do sistema GPS, e para testar técnicas de compressão de sinal”, entre outras tarefas.

Deixou de comunicar com o Centro de Satélites de Sintra em 2016 e, enquanto “viaja” pelo espaço, a 800 km de altitude, está na realidade “à deriva numa órbita descendente, até se desintegrar na atmosfera terrestre” em 2043.

O custo do PoSAT-1 orçou, à época, em seis milhões de dólares, com 70% da verba assegurada por financiamento comunitário através do PEDIP (Programa Específico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa) e o restante pelos membros do PoSAT Consortium.

Dito de outra forma, “foram necessários cerca de 5 milhões de euros para conceber uma pequena caixa de alumínio com meio metro de comprimento por 35 cm de profundidade”.

Em termos de descendência, falou-se de um segundo satélite, o VORSat, mas não passou de uma Dissertação do Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores na FEUP.

Em 2017, foi anunciado que um “primeiro satélite 100% português estará em órbita até fim de 2020” mas o denominado Infante não avançou.