Mais de três quartos dos portugueses gostariam de ver uma maior regulação das GAFAM, a sigla do conjunto de empresas Google, Amazon, Facebook (agora Meta), Apple e Microsoft, ligeiramente abaixo dos 79% da média europeia.
A resposta consta do inquérito “Freedoms at risk: the challenge of the century“, em que foram questionadas mais de 47 mil pessoas em 55 países, incluindo cerca de um milhar em Portugal.
O país tem outros défices, como uma maior confiança no Parlamento Europeu relativamente à Assembleia da República (60% e 41%, respectivamente), ou na preferência pela Comissão Europeia ao Governo nacional (64% versus 37%).
Mais de metade (57%) defende umas forças armadas europeias, enquanto 41% estão descontentes com o estado da democracia nacional – abaixo dos 49% de média na União Europeia. 63% aponta a corrupção como uma das maiores ameaças no país e 56% considera que a maioria dos que o governam são corruptos.
82% acha que votar é importante porque “as eleições podem fazer a diferença”, embora os partidos políticos ocupem a última posição em termos de confiança, antecedidos pelos parlamentos, governos, media e sindicatos. Nas instituições mais confiáveis estão os cientistas, os profissionais da saúde, as escolas, as PMEs e, em quinto, as forças armadas.