O quadro regulatório das indústrias tecnológicas está enformado por políticas concebidas para a revolução industrial, e é pouco capaz na adaptação à rápida evolução do seu uso pela humanidade.
A resposta tem de ser abrangente e não passa apenas pela remoção de conteúdos online, defende o Twitter nesta sua publicação “Protecting the Open Internet: Regulatory principles for policy makers“, onde apresenta cinco “princípios orientadores para uma regulamentação” de uma Internet aberta, que passam por:
1. A Open Internet é global, deve estar disponível para todos e deve ser desenvolvida com base em normas abertas e na protecção dos direitos humanos.
2. A confiança é essencial e pode ser desenvolvida com transparência, equidade de procedimentos e protecção da privacidade.
3. Os algoritmos de recomendação e hieraquização devem estar sujeitos à escolha e ao controlo humano.
4. Competição, escolha e inovação são as bases da Open Internet e devem ser protegidas e expandidas, garantindo que as empresas já estabelecidas não sejam protegidas por leis e regulações.
5. A moderação de conteúdo é mais do que apenas deixar ficar ou remover. A regulamentação deve permitir uma série de intervenções, ao mesmo tempo que estabelece definições claras para categorias de conteúdos.