Os terroristas aproveitam-se cada vez mais da tecnologia para financiar as suas actividades. Mas, como se escreve em “Technology and Terrorist Financing“, esta “é uma evolução, não uma revolução”.
Com diferentes tráficos a instalarem-se em mercados online, com alguma segurança no uso das criptomoedas, “os terroristas exploram estas tecnologias para procurar armas e componentes, vender propaganda, movimentar fundos internacionalmente, e solicitar doações aos seus apoiantes”.
Segundo o artigo do Global Network on Extremism and Technology, existem formas de contrariar estes aproveitamentos ilegais online (alguns envolvendo entidades privadas), como o rastreamento do dinheiro, a possibilidade de “congelar e apreender os fundos” destas actividades, “entender o dinheiro” através do uso de “intelligence” financeira para “iluminar a intenção terrorista, capacidade, planeamento e preparação, que é realmente mais fácil de fazer quando mais dessa informação é digital”.
Por fim, “continua a ser relativamente fácil aos terroristas obter serviços financeiros, tanto no sector financeiro tradicional quanto com empresas/serviços de tecnologia financeira”. Estas entidades devem desenvolver políticas pró-activas para diminuir essas actividades.