Os avisos online para a privacidade apresentam um problema de interacção humanos-tecnologia. Muitas vezes, as pessoas não lêem esses avisos, desconsideram os riscos para os seus dados pessoais ou não entendem como estes podem ser abusados.

Este artigo explica as nove alternativas que governos e empresas podem usar para proteger os consumidores, detalhados a partir do “white paper” do World Economic Forum “Redesigning Data Privacy: Reimagining Notice & Consent for human technology interaction“:
– Ferramentas de visualização de dados para decisores políticos: ferramentas para ilustrar o impacto real da recolha de dados em experiências individuais reais;

– Processo de avaliação de danos: uma avaliação do impacto de dados para as empresas que se focam nos resultados para os consumidores;

– Limitação da finalidade por norma: limitar tipos prejudiciais de recolha e processamento de dados pessoais secundários por norma (“by default”);

– Regulação positiva e inovação responsável: incentivos para que as empresas adoptem práticas de recolha e uso responsáveis ​​e éticos dos dados;

– Privacidade desde o design nas cidades inteligentes: processos focados na justiça de design para conceber a recolha de dados em ambientes de “smart cities”;

– Autonomia para rastreamento em espaços públicos: usar tecnologia pessoal (como dispositivos móveis) para expressar as suas preferências para rastreamento individual em espaços públicos;

– “Data Trusts”: novos veículos legais para a gestão de dados pessoais por entidades terceiras de confiança;

– Explicabilidade algorítmica: sujeitar os algoritmos de “caixa preta” à capacidade de auditoria para limitar os danos sociais e individuais;

– Agentes pessoais do utilizador: agentes virtuais fiáveis ​​baseados em software que gerem a recolha de dados individuais e as preferências de partilha.