“A informação é um bem público. […] e como um bem público, precisa de apoio público”. Joseph E. Stiglitz
(Mensagem para o 40º aniversário do Programa Internacional da UNESCO para o Desenvolvimento da Comunicação, 24 de Novembro de 2020)
O World Press Freedom Day comemora-se hoje e coincide com o 30º aniversário da Declaração de Windhoek para o Desenvolvimento de uma Imprensa Livre, Independente e Pluralista. Os tópicos principais da edição de 2021 são:
– Etapas para garantir a viabilidade económica dos media;
– Mecanismos para garantir a transparência das empresas da Internet;
– Capacidades melhoradas de alfabetização mediática e informacional (Media and Information Literacy) que permitam às pessoas reconhecer e valorizar, bem como defender e exigir, o jornalismo como parte vital da informação como um bem público.
Nesta última vertente, pode dizer-se que as coisas nem sempre correm pelo melhor. Segundo o International Press Institute, pelo menos 18 países aproveitaram a pandemia para aprovar legislação “à pressa” que dizem ser contra as “fake news” mas que, nalguns casos, viola a liberdade de expressão. Segundo o seu IPI COVID-19 Press Freedom Tracker, já ocorreram 635 violações à liberdade de imprensa ligadas ao Covid-19. Uma ocorreu em Portugal, com vários jornalistas, em Novembro de 2020.
Quanto a tendências para este ano, a WAN-IFRA antecipa uma ainda maior “transformação digital” entre os principais interesses dos editores a nível mundial.