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Statactivisme – Comment lutter avec des nombres Editores: Isabelle Bruno, Emmanuel Didier, Julien Prévieux 2014 |
Se “as estatísticas nos governam” e “a quantificação tem muitas vezes um papel de primeiro plano para produzir ‘a autoridade dos factos'”, pode-se então usar estas constatações para “atacar” quem as usa, de forma militante. E assim “fazer da estatística, instrumento da governação dos grandes números, uma arma crítica”.
Este activismo pelas estatísticas (“statactivisme”) está na base dos vários artigos desta obra, ainda actual, cuja introdução em formato mais aproximado ao de um livro pode ser lida aqui.
A manipulação dos números, a possibilidade de tornar visíveis as categorias sociais discriminadas ou a apresentação de indicadores alternativos estão em análise e presentes nesta crítica.
Em paralelo, as ideias deste movimento podem ser lidas, em inglês, neste “Statactivism: Forms of action between disclosure and affirmation“.