* Quem ganha com a “stay-at-home economy“?
* Em Portugal, ainda se está na discussão pública sobre o Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho, que registou o teletrabalho como uma das “áreas críticas identificadas que carecem de regulação”
* Se está em teletrabalho, essa actual teoria (de 1973) de que beneficiavam uns poucos, conheça as leis de Parkinson. Diz a primeira: “o trabalho expande-se até preencher o tempo disponível para a sua conclusão”
* Os limites do teletrabalho: nem todos o podem adoptar, nomeadamente quem circula pelos “bullshit jobs“, mas 14% dos teletrabalhadores tem uma deficiência ou uma doença crónica e 83% deles só assim consegue uma remuneração
* O teletrabalho está para ficar, pode ser sustentável (ou não) mas não representa o fim dos escritórios
* Empresas apostam no trabalho remoto e nos escritórios, com diminuição de vencimentos, mas o que querem são “locais de trabalho dinâmicos“, quando estão numa “guerra pelo talento“. Pelo seu lado, os trabalhadores querem chefias e colegas para serem felizes
* Bem-vindo ao novo escritório, aceite ser vigiado, muito mais vigiado (também em Portugal). Mesmo que seja de forma temporária, “a pandemia não suspendeu os direitos que os indivíduos têm sobre os seus dados” mas, de Nova Iorque a Toronto, passando por Bruxelas, pediu-se uma inusitada vigilância
* Com inteligência artificial até se pode produzir uma “classificação pessoal da produtividade” (Microsoft alterou essa pretensão) mas o impacto da IA no mundo laboral ainda é um “enigma”
* Como será o trabalho remoto e os teletrabalhadores no futuro. Haverá direito a desligar?
* Após os mandarem para casa, as tecnológicas querem mais funcionários em trabalho remoto, como anunciou o CEO Zuckerberg para o Facebook, a Google (até 2021), o Twitter ou a Apple
* Trabalho em casa gera poupanças e mais produtividade. E mais saúde?
* O desaparecimento do escritório tradicional (alugueres cancelados) ou este já “está morto“?
* “Os escritórios do futuro terão mais espaço comum do que pessoas“, diferentes condições, também sanitárias, serão “cubículos”
* O que dizem os CEOs sobre o teletrabalho: de “não vejo nada de positivo” a “quando a mudança ocorre no mundo, adaptamo-nos” (numa versão entre privilegiados e quem sofre com as desigualdades?) Talvez não seja esse o futuro.
* Ocupado, a ler emails, a lidar com as micro-agressões ou a evitar a “revolução interna“?
* Impostos para quem teletrabalha, menos trabalho ou até mesmo, por razões do mercado, um mundo sem trabalho
* Airbnb como sinónimo de trabalho remoto mas ao ar livre também serve
* Países tropicais a dinamizar negócio local com autorizações familiares para teletrabalho. E Portugal também aproveitou estas opções
* A pandemia acelerou a automação no mercado laboral, o teletrabalho, diminuiu o trânsito mas esta transição pode modificar alguns dos “hábitos tóxicos” do escritório?
* Como será o trabalho após os confinamentos? Haverá um regresso ao escritório “sem medo“. E se os robôs iam ficar com os empregos, onde estão eles agora? A fazer desaparecer as chefias?
Gráficos retirados de Which Countries Were (And Weren’t) Ready for Remote Work?, The future of remote working, This chart shows just how many jobs can be done from home in other countries, Latest Work-at-Home/Telecommuting/Mobile Work/Remote Work Statistics e How the coronavirus crisis will hit American workers, in one chart