O local de teletrabalho tornou-se “uma arena crítica para testar o relacionamento entre a transformação digital e os direitos dos trabalhadores”.
Os patrões quiseram vigiar os trabalhadores fora do seu local tradicional de trabalho e alguns instalaram software para essa vigilância. Por seu lado, muitos funcionários desconheciam que dados eram armazenados desta forma pelas suas chefias.
Em Inglaterra, a união de sindicatos Prospect aliou-se a outros sindicatos, especialistas em tecnologia e investigadores para contrariar esta tendência usando a app WeClock, que permite registar e gerir os dados pessoais no smartphone, podendo ser partilhados com o consentimento explícito dos utilizadores.
Ao criar estes perfis individuais de dados, “pode permitir aos trabalhadores medir à quanto tempo estão em deslocação, a distância que viajam no trabalho e quando estão a trabalhar no telefone, por exemplo, à noite ou durante a viagem para o trabalho”.