As condições urbanas para atrair investimento variam muito e Portugal – com países como a Itália, Alemanha ou Bélgica – pode nem sequer estar no campeonato dos líderes económicos.
Uma das fortes apostas no desenvolvimento das cidades é a criação de “gémeos digitais” dessas urbes, caracterizadas por “centenas de sistemas da Internet das Coisas [IoT] e de bases de dados públicas consolidadas num único portal”. Como explica o Financial Times, os “gémeos digitais” das cidades podem também fornecer simulações para “monitorizar o progresso das construções, trânsito, condições ambientais, segurança, consumo energético e ocupação predial”.
Um vídeo da Cityzenith explica como podia funcionar um projecto desse tipo – entretanto parado – na cidade indiana de Amaravati, à semelhança de “gémeos virtuais” existentes em Singapura, Glasgow, Boston ou Jaipur.
Apesar dos perigos das “smart cities”, uma réplica digital da cidade “pode oferecer um método eficaz e eficiente de recolher ‘feedback'” de diversas infra-estruturas, embora “não substitua o debate e os processos democrático”.
Nesse sentido, com os desenvolvimentos e aplicações 5G, inteligência artificial e “big data”, já “estamos a desenvolver uma infra-estrutura cognitiva global sem o reconhecer” – tal como sucede com a inteligência colectiva em várias organizações.