Mark Zuckerberg estava em Bruxelas a discutir medidas regulatórias com a Comissão Europeia sobre a posição da sua empresa, quando o Facebook divulgou o relatório “Charting a Way Forward: Online Content Regulation“.
A situação, demasiado “conveniente“, passa pela defesa da empresa em algo que visa “reforçar o poder da rede social em vez de a manter sob controlo e afectar as empresas com menores recursos” – tal como sucedeu com o RGPD.
Neste caso, Facebook e Google perderam um reduzido valor no mercado da publicidade e assim demonstraram terem sido pouco afectados pelo regulamento europeu.
Na resposta à “fria recepção” europeia a Zuckerberg, o relatório coloca quatro “principais questões que estão no centro do debate sobre a regulamentação de conteúdo online“: pode “alcançar melhor o objectivo de reduzir o discurso de ódio e preservar a livre expressão”, “melhorar a responsabilidade das plataformas da Internet”, ela “deve exigir que as empresas da Internet cumpram determinadas metas de desempenho” e, por fim, “deve definir qual o ‘conteúdo danoso’ a ser proibido na Internet”?