“O talento é essencial para a competitividade dos EUA em inteligência artificial [IA], e os estudantes de pós-graduação internacionais são uma grande fonte de talento em IA para os Estados Unidos. Mais da metade da força de trabalho da IA nos Estados Unidos nasceu no exterior, assim como cerca de dois terços dos actuais estudantes de pós-graduação em áreas relacionadas com a IA. Dezenas de milhares de estudantes internacionais recebem anualmente diplomas relacionados com a IA nas universidades dos EUA. Mantê-los e garantir um fluxo constante de talentos futuros é uma das coisas mais importantes que os EUA podem fazer para resolver a persistente escassez de mão-de-obra interna em IA e para permanecer como líder global” neste sector, escreve-se no relatório “Keeping Top AI Talent in the United States“, do Center for Security and Emerging Technology.
O documento salienta existirem boas e más notícias. Nas primeiras conta-se como “a retenção de estudantes tem sido historicamente uma força essencial dos EUA” e que “a grande maioria dos talentos de IA treinados na China vive actualmente” fora desse país.
Nas más notícias regista-se como “os obstáculos à imigração enfrentados pelos graduados internacionais cresceram constantemente nas últimas duas décadas e pioraram nos últimos anos”, quando em simultâneo outros países estão igualmente a “investir fortemente na atracção e retenção de talentos da IA”.