O receio do uso das “deepfakes” em eleições é real e não deve ser menosprezado. Quanto à sua generalização, a tendência é mais difícil de antecipar, devido ao ainda elevado preço, software de difícil uso e conhecimento tecnológico necessários.
As “deepfakes” generalizaram-ser a partir de 2017 e o temor do seu aproveitamento político foi essencial desde então para agora se antecipar a criação de leis sobre o uso das imagens falsas. Dois anos depois, no entanto, um estudo a 15 mil “deepfakes” detectou que 96% eram de teor pornográfico.
Estes vídeos não passam de uma evolução tecnológica natural na manipulação de imagens agilizada a partir dos anos 1990 com o Adobe Photoshop, recorda-se no trabalho “Trust Your Eyes? Deepfakes Policy Brief“, elaborado pelo Center for Strategic and International Studies.