“Como podemos comandar e controlar um exército de coisas inteligentes”, num cenário futuro em que humanos e entidades “inteligentes” da “Internet das Coisas” (IoT) vão partilhar os mesmos cenários de guerra?

Esta antevisão está a ser preparada por militares norte-americanos, como resulta neste “How Do You Command an Army of Intelligent Things?

“Numa década, provavelmente menos”, robôs e “máquinas inteligentes” e agentes de software vão estar a interagir de forma autónoma nas redes de comunicações usadas actualmente e principalmente pelos humanos.

Estes serão apenas uns “meros” membros de uma “espécie particular de entidades inteligentes”, cada vez mais reduzida perante “outras coisas inteligentes”.

Os desafios na gestão das organizações humanos-coisas passam por antecipar cenários ou soluções “out-of-the-box”, em que os humanos são mais capazes.

Mas, como é revelado num outro documento sobre “The Internet of Battle Things” (IoBT), este será o cenário dentro de 20 a 30 anos.

As batalhas do futuro vão estar “densamente povoadas por uma variedade de entidades (‘coisas’)”, nem todas totalmente inteligentes, em que se incluem “sensores, munições, armas, veículos, robôs e dispositivos humanos ‘wearable'”.

Mas, “considerando que a IoBT amigável estará necessariamente ligada à IoT civil local e assim à IoBT do inimigo, são necessárias abordagens para realizar operações ofensivas executadas dentro do espaço interligado de redes amigáveis e do inimigo”.